Se Platão e Kant já haviam defendido a existência de um conhecimento a priori, Schopenhauer acredita que deu uma grande ( e a melhor ) contribuição para o chamado Princípio de Razão Suficiente. Com sua linguagem clara e de uma beleza só superada pela de Platão, Schopenhauer rejeita as filosofias de Hegel,Schelling e Fitche, e considera que ele é o continuador da tradição kantiana. [Read more…]
Resenha: Retrato do artista quando jovem, de James Joyce
Stephen Dedalus diz à sua mãe que não poderá seguir a vocação de padre. Ele descobriu uma nova e grandiosa missão em sua vida: a de criar uma nova e poderosa mitologia para o povo irlandês. [Read more…]
Resenha: O Homem e seus Símbolos, de Carl Gustav Jung
O Homem e seus Símbolos é um livro que reúne capítulos escritos por Jung e alguns de seus principais discípulos. Trata-se de uma obra que dedica-se ao estudo dos símbolos dos sonhos, da arte, dos mitos e do conceito junguiano da anima e do animus. O primeiro capítulo do livro foi escrito por Jung e é uma espécie de aula resumida de seu conceito de inconsciente para um público leigo. Quem leu Arquétipos e o Inconsciente coletivo vai ter uma melhor compreensão do que está exposto nessa obra. [Read more…]
Resenha: Ulisses, de James Joyce
Ulisses é um romance extremamente complexo escrito por James Joyce e publicado em 1922. O livro supostamente é uma recriação moderna da Odisseia de Homero. Leopold Bloom é o Odisseu do século XX em busca de sua Penélope. Ele é o heroi judeu em uma Irlanda católica. Em um dia de 1904, ele sai de casa junto com seu amigo Stephen Dedalus. O objetivo de Bloom é retornar ao fim do dia para a sua casa e sua esposa. O enredo parece simples, mas a linguagem que Joyce emprega torna a leitura uma árdua tarefa que requer uma certa experiência e um amplo vocabulário. Durante o desenvolvimento do romance, Joyce faz inúmeras criações de novas palavras e utiliza um vocabulário enorme, que ultrapassa mais de 265.000 palavras. A cada página o romance tem uma reviravolta, pois o autor inventa diversas situações que não estão ligadas necessariamente às anteriores. Ulisses é uma experiência fantástica de linguagem e imaginação. [Read more…]
Resenha: Arquétipos e o Inconsciente Coletivo, de Carl Gustav Jung
Os arquétipos de Jung são formas que existem a priori e não derivam da experiência sensível. O psiquiatra suíço rejeitava a tábula rasa de Aristóteles e Locke, que acreditavam que todo o conhecimento era proveniente da experiência. Toda a forma de conhecimento que deriva do inconsciente coletivo é chamada por Jung de arquétipo. Essa ideia tem origem na filosofia platônica que Jung fundiu com as formas a priori kantianas. No livro, esses arquétipos podem ser a figura do pai, da mãe, do velho sábio, do trickster, do mago e do herói. Dois arquétipos do inconsciente a que Jung também dá muita ênfase é a anima e o animus, que são o interior da personalidade do homem e da mulher respectivamente. Durante todo o livro, o conhecimento que Jung possui da filosofia ocidental e oriental, da alquimia, do gnosticismo e da literatura adulta e infantil é assombroso. Diversos exemplos de um inconsciente coletivo são oferecidos ao leitor. [Read more…]
Resenha: José e seus irmãos, de Thomas Mann
“Algum dia hei de cair em um buraco do qual subirei novamente às alturas.” Max Weber
Thomas Mann escreveu uma grande história (em todos os sentidos!) sobre a ressurreição. Há evidentes paralelos com outras histórias do Antigo e do Novo Testamento durante o livro. O drama de José nos remete claramente a Cristo, pois ambos ressurgem do meio dos mortos. Cristo literalmente; José simbolicamente. [Read more…]
Resenha: Fausto I e II, de Goethe
Fausto é a obra-prima do poeta alemão Goethe.Baseado em uma lenda medieval, revela a decadência do espírito humano que se deixa seduzir pelo mal. Fausto possui todas as ciências do mundo, mas revela-se insatisfeito com o conhecimento que já tem. Goethe reproduz em seus versos todo o ambiente universitário, científico e pseudocientífico da Alemanha do século XVIII. Fausto buscando ser mais sábio e de melhor aparência, faz um pacto com o Demônio, encarnado na figura de Mefistófeles. Mesmo tendo feito o acordo, Fausto ainda deseja mais. Certo dia caminhando em uma rua, [Read more…]